Houve uma ignomínia. Essa palavra exprime o que não tem nome. Algo pior que a desonra, que a desgraça. Pois há coisas tão ruins que não temos palavras para elas. Há horrores quotidianos com nomes: assassinatos, homicídios, abusos, estupros. Mas o que esse homem fez!!…
O anestesista Giovanni Quintelle Bezerra foi filmado estuprando uma paciente durante o seu parto, aplicando-lhe uma dose exagerada de drogas para que perdesse a consciência, tornando a vítima, já vulnerável, mais frágil, absolutamente indefesa. É quase indescritível o que fez.
Fez e fazia, já é claro que não foi a primeira vez. Atingia as vítimas no momento glorioso do parto, de dar ao mundo uma nova vida: escolhia o instante em que todas as energias das pacientes estavam focadas na esperança que é o nascimento. Afastava os acompanhantes — por cautela? —, mas agia em meio a médicos e enfermeiros, talvez por sentir na sua proximidade uma maneira de elevar o risco para exacerbar o seu prazer.
As disfunções sexuais estão associadas a fetiches; o sexo em público, próximo do exibicionismo, é certamente um deles, como o são os componentes de sadismo, do domínio, do abuso do outro. A OMS diz que elas são a “inabilidade de uma pessoa em participar de uma relação sexual como gostaria”.
Se o episódio bárbaro desse criminoso pode ser explicado por médicos no exame de motivações e explicações de suas desordens psiquiátricas, na definição das características e do grau de suas psicopatias, esse exame interessa apenas aos que terão a sua tutela. Para a sociedade, a única coisa certa é a necessidade de afastar e retirar de seu seio quem atenta contra ela nos mais básicos instintos de nossa natureza: a proteção dos mais fracos, o papel do médico — o médico jura que nunca usará seus conhecimentos para infringir os direitos humanos —, a solidariedade, a necessidade de consentimento implícita em todo ato sexual.
Antes de qualquer procedimento em que o paciente perde, por necessidade do tratamento, a capacidade de exprimir a vontade, ele precisa dar seu consentimento. O criminoso, portanto, abusava também de um compromisso direto de que o que controle que teria seria para o benefício de quem se tornava seu dependente, que lhe entregava a vida. O abuso atinge, assim, a própria vida das vítimas.
Vítimas também são seus companheiros, suas famílias, os filhos que acabavam de nascer. O nascimento foi escolhido por Deus para marcar sua encarnação, anunciada pelos profetas e realizada num presepe de animais, para onde levou, na litania dos anjos, a “humilde serva do Senhor”, como ela cantou no Magnificat. O menino Jesus sofre assim com esses pequenos nascidos já vítimas do Mal. Pois o Mal existe, hoje há mais uma prova. Dizia Dom Felipe Conduru, grande bispo maranhense: “Em face da onda de ateísmo, o Diabo existe.”
Todos têm o direito de defesa, e este criminoso — preso em flagrante do ato indescritível — deve poder exercê-lo. Mas a sociedade tem também o direito, não, o dever de coibir, da maneira mais firme, o crime. Esse crime não pode se repetir. Ele contraria a essência da dignidade humana; ele avilta o ato fundamental da vida, o nascimento, a vitória sobre a morte.
Isso não tem nome. É uma violência inexprimível. É uma desgraça. É uma desonra. É o próprio Diabo!
22 Responses
Sim, assistimos a uma ignomínia, uma perversidade chocante.
Soubemos o quão baixo pode chegar um ser humano.
E quantas pessoas envolvidas estão marcadas e sofrendo.
Só mesmo clamando a Deus por misericórdia.
Sim, assistimos a uma ignomínia, uma perversidade chocante.
Soubemos o quão baixo pode chegar um ser humano.
E quantas pessoas envolvidas estão marcadas e sofrendo.
Só mesmo clamando a Deus por misericórdia.
Sim, assistimos a uma ignomínia, uma perversidade chocante.
Soubemos o quão baixo pode chegar um ser humano.
E quantas pessoas envolvidas estão marcadas e sofrendo.
Só mesmo clamando a Deus por misericórdia.
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Soubemos o quão baixo pode chegar um ser humano.
E quantas pessoas envolvidas estão marcadas e sofrendo.
Só mesmo clamando a Deus por misericórdia.
Meus parabens pela fenomenal repulsa, Presidente Sarney
Meus parabens pela fenomenal repulsa, Presidente Sarney
Meus parabens pela fenomenal repulsa, Presidente Sarney
Meus parabens pela fenomenal repulsa, Presidente Sarney
Permita-me acrescentar, Presidente Sarney: É um maldito!
Permita-me acrescentar, Presidente Sarney: É um maldito!
Permita-me acrescentar, Presidente Sarney: É um maldito!
Permita-me acrescentar, Presidente Sarney: É um maldito!
Esse canalha nem o diabo o quererá no inferno. Deveria ficar zanzando pelo que espaço e nunca ter paz.
Esse canalha nem o diabo o quererá no inferno. Deveria ficar zanzando pelo que espaço e nunca ter paz.
Esse canalha nem o diabo o quererá no inferno. Deveria ficar zanzando pelo que espaço e nunca ter paz.
Esse canalha nem o diabo o quererá no inferno. Deveria ficar zanzando pelo que espaço e nunca ter paz.
Esse canalha nem o diabo o quererá no inferno. Deveria ficar zanzando pelo que espaço e nunca ter paz.
NÃO EXISTE QUALIFICAÇÃO, PALAVRAS PARA TAL CRIME….SEM PALAVRAS…
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