Maurice Druon: sobre “Saraminda”

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[vc_row][vc_column][apress_heading sub_title=”Da Academia Francesa. Paris, 8 de janeiro de 2002.” content_alignment=”right” delimiter_line_height=”1″ delimiter_line_width=”” color_scheme=”design_your_own” main_heading_color=”#000000″ style=”heading_style5″ title_font_options=”tag:h6|font_style_bold:1″ subtitle_font_options=”tag:p|color:%23000000″ delimiter_line_color=”#ffffff”]Maurice Druon•[/apress_heading][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column]

 

O Universo das Paixões Absolutas

Saraminda é, eu creio, o melhor romance de José Sarney. O leitor não se desprende de sua  leitura repleta dessa mistura tão particular de verdade naturalista e de fantasia trágica que caracteriza seu talento.

O “Contestado” e “la couleur” instalam-se em nossa imaginação. Sarney destaca-se na pintura da floresta equatorial, da Caiena de outrora, das técnicas e da vida terrível dos garimpeiros. E a gente sente a proximidade do Maranhão.

E, além disso, estamos no universo das paixões absolutas, com essa Saraminda, enfeitiçada e que enfeitiça, e o cortejo de homens que ela encadeia e de dramas sangrentos que desencadeia.

Sim, é uma grande obra e eu prevejo um grande sucesso a esse livro.

Os homens de Estado poetas, como Senghor, não são muitos. Os homens de Estado romancistas, como José Sarney, não são numerosos tampouco.

 

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