Durante os dias trágicos da agonia do Presidente Tancredo Neves, ele escreveu ao Vice-Presidente José Sarney uma carta dizendo que o exemplo de seu comportamento ficaria para a História.
No dia 12 de dezembro de 1968, nas vésperas do AI-5, o Governador do Maranhão recebeu o ex-Presidente da República, que visitava São Luís para ser paraninfo de uma turma universitária.
Ao chegar ao Rio de Janeiro, de retorno da viagem, Juscelino Kubistchek foi preso.
O tratamento que recebeu de Sarney, que fizera oposição a seu governo, marcou a memória de JK.
Em 1975 Juscelino tomou posse na Academia Mineira de Letras e enviou um exemplar de seu discurso a José Sarney. Como sempre fazia desde o encontro em São Luís, manifestou sua gratidão pelo tratamento que lhe era dispensado, talvez por não encontrar o mesmo respeito de outros políticos.
Claude Lévi-Strauss, o grande antropologista e intelectual, fundador do estruturalismo, manifestou em várias oportunidades grande admiração por José Sarney e por sua obra literária.